24 outubro 2010

Depoimento Pessoal

Através de uma pesquisa encontramos este material no site da Suely Pavan, onde meciona sua experiência com o trabalho do CH Cabeleireiro.

"... Recentemente fui ministrar um curso em Araçatuba, no hotel Mariá. Vi que lá havia um cabeleireiro, e faz tempo que procuro um bom profissional desta área. Arrisquei e marquei hora, mesmo sem conhecê-lo. Na hora marcada lá estava eu, e nada do cabeleireiro. Minutos depois o telefone do salão toca e é ele, avisando que irá se atrasar. Espero meio desconfiada e penso: Será que ele é igual aos montes de médicos, dentistas e cabeleireiros que se atrasam e não estão nem aí para o cliente? Será que ele vai chegar e pedir desculpas?

Minutos se passam e lá entra ele: Todo alegre, com uma maleta na mão e a primeira coisa que pergunta à recepcionista é: Quem é a Suely? Vai ao meu encontro e pede desculpas. Explica o que ocorreu de forma gentil, educada e alegre. Mas o melhor ainda nem sequer começou! A maneira com que ele corta o meu cabelo, e principalmente a cara que faz. Honestamente não sei explicar. São quase oito da noite, o cara trabalhou o dia todo, se locomoveu para me atender, mas o rosto dele demonstra satisfação, capricho... Ingredientes que não vejo faz tempo no rosto de diversos cabeleireiros de São Paulo, aqueles que freqüentei sem sucesso durante anos. Além de tudo o cara é simpático e culto. O cabelo fica ótimo e eu adoro. Tenho até medo de pensar da próxima vez que terei de cortar o cabelo aqui em São Paulo, e me deparar novamente com gente desanimada que nem sequer me ouve para cortar o meu próprio cabelo. O Chiquito, nome do exímio cabeleireiro lá de Araçatuba, me lembrou muito outro que eu admiro pelo sorriso sincero no rosto: O Marco Antonio de Biaggi. São figuras que literalmente curtem aquilo que fazem.

Já vi esta expressão de satisfação algumas vezes em alguns raros profissionais. Todos têm em comum o fato de serem espontâneos. Percebe-se que não é uma alegria treinada, daquelas ensinadas em cursos do tipo "Sorria para o cliente". E o sorriso que sai é obrigatório e triste..."

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